música sacra séc. XVIII e XIX

Aqui é um pequeno resumo da música sacra do séc. XVIII e XIX


            No período clássico a música sacra se aproxima da música profana principalmente pelo teatro, e poucos compositores continuaram a compor musicas para a igreja da forma antiga. Porém, como ocorreu nos outros períodos a Igreja Católica não absorveu o estilo clássico logo de início, o governo Austríaco chegou a proibir alguns instrumentos dentro da Igreja, provando o tamanho da ignorância só para seguir tradições, mas não demorou muito para que a Igreja se rendesse ao estilo galante-clássico. 

            A ópera foi a principal influência para a música sacra nesse período, com acompanhamento orquestral e recitativos acompanhados, a oratória italiana é um bom exemplo para esse acontecimento, que fica muito próxima das óperas, quase não dá para distinguir. Haydn e Mozart escreveram belas obras sacras e além de serem os compositores mais importantes do período Clássico, e claro que há aqueles que discordam, então também poderemos dizer que são os mais lembrados. Haydn escreveu bastantes Missas utilizando orquestra, coro e quatro vozes solistas, especialmente nas missas festivas. 

            As músicas sacras de Haydn eram bem alegres, diferente de muitos outros que sempre quando iriam falar de Deus, faziam um clima bem triste e de reflexão, para Haydn falar de Deus é alegria, e por isso suas músicas relacionadas a Deus eram alegres.Haydn seguia a tradição Vienense, o que ele mais utilizava era a forma da sinfonia, mas ainda sim mantinha o contraponto entre as vozes solistas. Uma das obras sacras importante de Haydn é A Criação, onde em um trecho há harmonias românticas, mostrando que em breve toda aquela harmonia será modificada de uma forma “radical”. Enquanto Mozart, também escreveu muitas músicas sacras principalmente porque ele assumiu o cargo do Pai, assim como Haydn as missas de Mozart quase sempre estão na forma da sinfonia, e sem contar que Mozart foi um grande admirador de Haydn, por isso a semelhança. 

            No inicio do século XIX houve uma reforma musical dentro da Igreja, e esse movimento era o interesse da música do passado, como a volta do canto gregoriano, mas é claro que essa ideia não vingou. Um compositor importante da Música Sacra romântica é o Schubert, porém há novas ideias na música dele e de outros compositores e que não vem ao caso agora. Com isso podemos observar que a música Sacra seja ela querendo ou não, acaba acompanhando o seu tempo, mesmo que haja proibições no inicio.
Leitura: História da Música Ocidental / Donald J. Grout & Claude V. Palisca E Charles Rosen. El estilo clássico. Madri Alianza Editorial, 1986 La música sacra